terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Ano novo, coisas... novas?


Toda passagem de ano é a mesma, fazemos milhões de promessas, pedimos por mudanças e, como em todo ano, nada muda e isso nos frusta. Pelo menos pra mim, tudo é sempre igual e sabe por que? Porque eu não mudo. É sempre a mesma coisa, é sempre eu com meu drama, é sempre eu com um coração partido e a saudade chegando sem avisar.
Até a discografia da Lana não segura mais meu emocional frágil e nem mesmo soad me faz rir como fazia antigamente. Lendo textos meus de 2011 percebo como de infantil pra adolescente só uma coisa não mudou: dor.
Eu tento sempre fazer a coisa certa, estar sempre lá quando precisarem de mim e, por favor, eu sei que não estou sozinha! Mas aqui dentro, tem uma parte de mim que se nega a enxergar o mundo como ele é, ou pelo menos como ele é a nossa volta. Tudo desmorona, era pra eu estar feliz, era pra eu seguir em frente, mas por que seguir em frente parece sempre tão... difícil?

As vezes você passa a maior parte do tempo tentando esquecer e isso só faz você se lembrar mais. E eu tô tão cansada de lembrar de todas essas lembranças felizes que agora são apenas... tristes... não era pra ser assim, era? Por que essas promessas são sempre quebradas? Por que eu estou sempre quebrada? Eu não consigo preencher esse vazio que tem em mim, nem mesmo com pessoas, isso torna tudo mais frustante. Era pra ser mais fácil, já que isso sempre acontece, né? Mas por que parece sempre mais difícil? 
Esses pensamentos que eu não consigo negar, essa vontade que eu tenho de fugir de mim mesma, correr, correr, correr e... cair. Afundar em outro ser, acordar com outra consciência, ser outra pessoa. Ou simplesmente esquecer. 

Esquecer...






















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